
Após o confronto, o jogador acionou os policiais militares no local, que fizeram a prisão de Byk em flagrante. Ele foi autuado por injúria racial e, se condenado, pode pegar até três anos de prisão. Bauermann e alguns companheiros do Paraná, como testemunhas, deram seus depoimentos na Central de Flagrantes. O torcedor acusado ficou em silêncio.
Membro da torcida organizada Dragões Atleticanos, o torcedor foi expulso do quadro de sócios pela atitude tomada no estádio. “A Torcida Dragões Atleticanos vem por meio desta informar que não compactuamos com o ato de injúria racial cometido por nosso integrante ontem, na partida entre Atlético-GO e Paraná. Atitude deprimente e inaceitável, viemos por meio desta informar também a expulsão de Eduardo Torres Byr, sócio número 362, de todas as atividades relacionadas à nossa torcida”.
O Atlético-GO também se manifestou e repudiou o fato ocorrido e lembrou do período em que Eduardo Bauermann defendeu o Dragão, em 2017. Além disso, ressaltou que pretende criar uma punição para atos como esse em seu estádio.

“O Atlético Clube Goianiense repudia casos de racismo em qualquer esfera, principalmente no futebol, que é o campo onde o clube está diretamente envolvido. O atleta Eduardo Bauermman foi jogador do Atlético em 2017 e honrou a camisa do clube. Esperamos que o caso seja investigado e o criminoso responsabilizado pelo acontecimento. Durante a semana o clube irá estudar formas de punir qualquer pessoa que pratique atos de racismo e/ou homofobia dentro das dependências do Estádio Antônio Accioly. O Atlético se reconhece como clube de TODAS as famílias”, diz a nota.