Cantor de 20 anos é internado por problema que está se alastrando e quase todos ignoram

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cantor MC Gui precisou ser internado no Hospital São Luiz, em São Paulo, depois de passar mal em decorrência de estresse e cansaço extremo, conforme relatou na conta oficial que mantém no Instagram.

“Essa correria de shows, viagens, compromissos, fusos horários, noites sem dormir, gravações de TV, clipes, músicas… De repente a gente desaba! Às vezes temos que parar e escutar um pouco nosso corpo, ele já estava reclamando, mas eu não quis parar minha agenda e cheguei no limite do cansaço e estresse.”

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Tamo aí… 🤓

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MC Gui internado por estresse

Nos Stories do Instagram, MC Gui explicou que havia ido ao cinema com amigos quando começou a passar mal antes mesmo de entrar na sala. “Não consegui entrar. Comecei a passar muito mal, a sentir uma dor no estômago que nunca tinha sentido. Meu corpo ficou mole, fiquei branco, pálido, e eu não sabia o que era.”

Estranhando as manifestações de seu organismo, MC Gui pediu a um colega que o levasse ao hospital. Na unidade de saúde, foram realizados exames no cantor. “Recebi o resultado e não apareceu nada. Só que eu estou muito mole, dor de estômago, com enjoo, estou com calor, suando, não estou com febre”, contou o funkeiro, que já se encontra repousando em casa.

Internação por estresse: cada vez mais comum

O funkeiro de 20 anos não foi o primeiro que relatou um problema de saúde relacionado ao estresse.

Recentemente, a atriz Margarita Rosa de Francisco, que protagonizou a famosa novela “Café Com Aroma de Mulher” na década de 1990, e a apresentadora Fernanda Gentil vivenciaram situações similares à do cantor paulistano.

Causas e sintomas do estresse

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O estresse é uma reação natural do corpo que tem se alastrado e muitos ignoram suas origens ou mesmo seus sinais. Ele ocorre em momentos de tensão ou ameaça com a ativação do estado de alerta, que promove diversas reações bioquímicas com o intuito de salvar a pessoa do possível perigo.

Rotinas intensas, muitas horas de trabalho, dietas restritivas – como costumava seguir a atriz Margarita Rosa -, desgastes emocionais – como o que passou Fernanda Gentil – podem desencadear esse tipo de estado no organismo.

Tais desgastes fazem com que o corpo humana reaja de modo similar ao de MC Gui em situações de estresse.

Além dos sintomas sinalizados pelo cantor, é comum que pessoas em quadros de estresse apresentem sintomas como irritação, palpitação, diarreia, insônia, falta de ar, tontura ou vertigem, memória fraca, boca seca, formigamento, queda de cabelo, sensação de estar mentalmente desagastado, falta de foco e desorganização na vida pessoal ou mesmo profissional.

Problemas de saúde causados pelo estresse

Atualmente, o estresse é considerado um dos maiores males da vida moderna e é capaz de provocar diversos prejuízos para a saúde mental e física.

Prejuízo à saúde mental

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Em longo prazo, o estresse pode causar doenças psiquiátricas, como síndrome do pânico e transtorno de ansiedade, insuficiência das glândulas suprarrenais, problemas de tireoide, desregulação do ciclo menstrual e até diabetes.

“Ainda não há um consenso do porquê uma pessoa evolui do estresse para doença, mas as alterações hormonais que ele acarreta provocam repercussões orgânicas e mentais importantes”, ressalta a psiquiatra Elizabeth Zamerul Ally.

Problemas físicos

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Quanto aos danos físicos, o estresse pode acarretar em dores cervicais, psicodermatoses (doenças de pele), aumento de peso pelo excesso de cortisol e problemas cardíacos. Outro ponto que chama atenção é o desenvolvimento de gastrites nervosas ou úlceras – como aconteceu com Fernanda Gentil.

Segundo conta o cirurgião digestivo Amir Charruf, do Hospital Moriah, gastrite nervosa é justamente o quadro inicial para uma úlcera gástrica e ela acontece quando a oscilação de humor causa um aumento exacerbado de ácidos fortes no estômago — e que a princípio deveriam apenas funcionar na digestão de alimentos.

Como tratar o estresse

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A combinação entre alimentação saudável, prática de exercícios físicos e mudanças de hábitos pode auxiliar bastante o alívio do estresse no dia a dia.

Especialmente se a pessoa priorizar o sono, o abandono de vícios nocivos ao organismo e o equilíbrio entre trabalho e lazer. Meditação, atividades relaxantes, como o yoga, e a psicoterapia também ajudam.

Vida tranquila

Couve deixa cérebro 11 anos mais jovem, limpa o fígado e tem mais outros benefícios

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A couve pode gerar muitos benefícios para a saúde, benefícios esses que atuam em praticamente todas as áreas do corpo, inclusive no cérebro. De acordo com a nutricionista Talitta Maciel, do Espaço Reeducação Alimentar, as verduras verdes possuem vitamina E, antioxidante e neutralizador dos radicais livres, propriedade importantíssima para a saúde do cérebro, uma vez que previne de doenças e envelhecimento precoce.

Benefícios da couve

Saúde cerebral

Um estudo realizado na Universidade Rush, nos Estados Unidos, vai de encontro com a constatação da médica ao concluir que uma única porção de folhas verdes escuras por dia pode rejuvenescer o cérebro. Os testes realizados como metodologia para o estudo demonstraram que, em média, os participantes que comeram com frequência os vegetais verdes escuros folhosos tiveram declínio mental 11 anos mais tarde que quem dispensava esses alimentos.

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Ajuda a emagrecer

Para além da saúde cerebral, a couve também possui outras propriedades que angariam benefícios para o corpo. O alimento está no ranking dos que mais ajudam a emagrecer, não é pra menos que é indispensável nos sucos verde. Ter fibras, antioxidantes e baixo teor calórico são as qualidades que fazem da couve uma ótima opção para a dieta. Ela promove saciedade, ajuda o intestino a funcionar bem e promove uma limpeza detox no corpo para ajudar na eliminação e evitar o acúmulo de gordura.

Combate doenças

As vitaminas E, K e C e os minerais cálcio, magnésio, fósforo, selênio e ferro, presentes na couve-manteiga, fazem com que esse vegetal se torne uma importante arma para auxiliar na prevenção de doenças como o câncer, crônico-degenerativas, auxiliar no trânsito intestinal e no combate a úlceras gástricas e anemia.

Couve

“Fim de semana terá minipasseio de Maria Fumaça por R$ 20”

“Os passeios de trem acontecem no sábado (27) e domingo (28) na Rodoferroviária de Curitiba”

Fim de semana terá minipasseio de Maria Fumaça por R$ 20

“Passeio de Maria Fumaça acontece neste domingo (28). Foto: Levy Ferreira/ SMCS
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Voltar no tempo e andar numa legítima Maria Fumaça vai ser possível no próximo fim de semana, quando a Associação Paranaense de Ferromodelismo e Memória Rodoviária e a Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF) comemoram o Dia do Ferroviário.

O evento acontece na Rodoferroviária de Curitiba no sábado (27) e no domingo (28). Os passeios de Maria Fumaça acontecem tanto no sábado, quanto no domingo, das 10h às 16h, quando o trem sai da plataforma da Serra Verde Express e vai até a Oficina de Trens. O passeio dura em média 15 minutos em cada trecho (ida e volta) e tem o custo de R$ 20 por pessoa. Há também um tempo de parada na Oficina.

Os ingressos serão vendidos na hora, na bilheteria da Serra Verde Express que fica no saguão da estação. Não serão vendidos ingressos de forma antecipada. Os passeios acontecem de hora em hora e são dois vagões com capacidade para 40 pessoas em cada um.

Além dos passeios, o público também poderá conferir maquetes e miniaturas de trens de expositores de todo o Brasil, além do vagão museu com várias peças e artigos antigos de ferromodelismo. No espaço também estarão food trucks e o vagão temático das cervejas Bodebrown, que estarão sendo servidas no evento.

 

Experiências com ‘cura gay’ revelam histórias de dor e sofrimento da comunidade LGBT+

Decisão da ministra Carmen Lúcia, do STF, que derrubou o tratamento de reversão sexual por psicólogos, levanta o questionamento: como lidar com as consequências do preconceito dentro do núcleo familiar?
o debate sobre o preconceito continua distante do núcleo familiar que ainda empurra os seus para encontros que prometem reverter a identidade dos LGBTs+ Foto: Arte de Luiz Lopes sobre foto reprodução
o debate sobre o preconceito continua distante do núcleo familiar que ainda empurra os seus para encontros que prometem reverter a identidade dos LGBTs+ Foto: Arte de Luiz Lopes sobre foto reprodução
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RIO – “Eu tinha medo de ter câncer de útero ou câncer de mama, por ser uma consequência dessa vida de pecado, por ser lésbica”, diz X.*, de 32 anos, sobre a época em que vivia o conflito entre sua fé e sua sexualidade. Ela preferiu não se identificar ao contar a experiência com a terapia de reversão sexual, mais conhecida como cura gay.

— Não quero expor meus pais, estamos em um momento delicado — justifica.

Esse é um dos dramas que LGBTs+ enfrentam quando se assumem para a família. Em muitos casos, a possibilidade de cura é considerada e procurada em consultórios e templos religiosos. A prática pela via psicológica foi liberada no ano passado, por decisão do juiz federal Waldemar Claudio de Carvalho, da 14ª Vara Federal no Distrito Federal, mas foi cassada depois de uma liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal, publicada na quarta-feira, 24 de abril. A ministra Carmen Lúcia, responsável pelo caso, defendeu que é papel do STF julgar esse tipo de alteração.

LGBTs contam as suas experências com a terapia de reversão sexual

A decisão foi recebida com festa por ativistas dos direitos dos LGBTs+ e pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), autor da ação que derrubou a liberação do tratamento no Brasil. Em nota, a instituição afirmou que “continuam válidas todas as disposições da Resolução CFP nº 01/99 (que determina que não cabe a profissionais da Psicologia o oferecimento de qualquer tipo de prática de reversão sexual), reafirmando que a Psicologia brasileira não será instrumento de promoção do sofrimento, do preconceito, da intolerância e da exclusão”.

Por outro lado, o debate sobre o preconceito continua distante do núcleo familiar que ainda empurra os seus para encontros que prometem reverter a identidade dos LGBTs+. X. participou de uma tentativa de cura incentivada pelos pais, após eles descobrirem sua relação homoafetiva. Vivendo no Paraná, ela visitava sua cidade natal, no interior de Santa Catarina, e precisou visitar toda semana a mulher do pastor da igreja que a família frequentava. Por três meses, ela perdeu o contato com amigos e com a namorada.

— A mulher do pastor me deu folhas em que estavam listadas coisas sobre o meu comportamento e os meus relacionamentos. Eu escrevia que estava me relacionando com uma mulher, dizia coisas íntimas e sexuais. Depois de preencher, eu lia em voz alta para renunciar a tudo, orava a Deus, pedindo para que tirasse aquilo de mim e repreendesse a ação do inimigo(demônios, segundo a crença da congregação)   na minha vida — diz X., que não conseguia fugir das sessões. — Eu me sentia ridícula, suja, culpada e a pior pessoa do mundo. Se você não se emociona, parece que não está abrindo o coração para Deus. Era uma espécie de confissão, mas muito induzida. Eu saía de lá e me sentia miserável. Não estava com a pessoa que eu amava, não me reconhecia mais e não sabia o que fazer com a minha vida.

Depois de brigar com os pais, X. retomou a vida ao lado da namorada e ficou um ano sem visitá-los. Ao mesmo tempo em que convivia com o fato de ser lésbica, o conflito com a sua crença a impedia de viver uma vida saudável. Tinha insônias, crises de ansiedade e medos que a rondavam noite e dia.

— Eu não conseguia assumir para a minha família que estava com a minha namorada. Não conseguia admitir que a cura não funcionou — afirma ela, que retomou o contato com a família em uma festa de Natal.

Os laços familiares voltaram a se estreitar, mas sua sexualidade não era comentada. Certos de que a filha poderia se voltar para a religiosidade, os pais de X. a levaram a um ritual feito pela mesma igreja, mas agora na casa do pastor. Dez pessoas consideradas influentes e “mais próximas de Deus” se posicionavam em um círculo, com a pessoa considerada pecadora entre elas. Era o começo da segunda fase da terapia:

— Parecia um paredão, a gente ficava no meio sendo bombardeada. Você sentava naquela sala e era forçada a falar todos os seus pecados para limpar o coração. Era muito opressor. Você chora de vergonha, de raiva e de medo. Eles acessam um canal de dor. Lá você via mulheres e homens chorando. Adolescentes tinham que renunciar à masturbação, principalmente as meninas. Homens casados confessavam traições. A igreja toda ficava sabendo o que acontecia nesses encontros. Todo mundo queria saber quais eram os pecados que a pessoa cometeu — explica X.

Busca por uma ‘salvação’

Encontros entre membros da igreja e a busca por uma “salvação” não é uma novidade para Sergio Viula, 49 anos, ex-pastor, professor e ativista, que não só frequentava os encontros como os articulava. Ele e outros pastores fundaram, no Rio, na década de 1990, o grupo Movimento pela Sexualidade Sadia, conhecido pela sigla Moses, que tinha como objetivo reunir LGBTs+, em sua maioria homens gays, que esperavam mudar de vida.

— Nós tínhamos estratégias muito interessantes para alcançar os homossexuais. Fazíamos panfletagem na Parada Gay, íamos para a porta da Le Boy (boate que fechou as portas em 2016), em Copacabana. Dávamos folhetos para as pessoas e conversávamos. Felizmente, muitos não davam bola, mas outros frequentaram o Moses — diz Sergio, que foi casado com uma mulher por 14 anos, com quem tem dois filhos.

Ele deixou a vida de pastor e pediu o divórcio depois de uma série de situações vividas no Moses. Mais tarde, vieram as reflexões sobre sua sexualidade e a saúde mental das pessoas que participavam dos encontros.

— Preciso deixar isso bem claro: nesses meus 14 anos de casado, 18 anos na igreja, nunca vi um homossexual, uma lésbica ou um trans ser curado. Um dos homens do Moses, casado com uma mulher, morreu e havia três “viúvas” no enterro: a esposa dele e dois homens com quem ele ficou — relembra.

Sergio conta que viu de perto e sentiu na pele o desgate emocional de quem reprime os seus desejos:

— Eu via muita gente deprimida e pensava: “De que maneira o Moses colaborou para diminuir esse sofrimento?” Em nada! Por mais que demonstrasse compaixão e amor, é sempre um amor condicional. Você é bem-vindo, mas tem que deixar de ser você mesmo. Isso não é amor, não vale a pena pagar por isso. Nenhum centavo.

Psicólogos alertam para os danos na psique humana causados por essas terapias. Pedro Paulo Bicalho, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e conselheiro do Conselho Federal de Psicologia (CFP), relembra que a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da lista internacional de doenças, em 1990. O CFP tem uma resolução inspirada nessa decisão, que afirma que “psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades.”

Pais não lidam bem com sexualidade dos filhos

Apesar da atuação do CFP, as terapias de cura gay não são muito denunciadas porque a maioria dos casos acontecem fora dos consultórios. O papel da família na busca pela aceitação de um LGBT+ é considerado vital para a saúde mental dos integrantes dessa comunidade, mas o cenário ainda é outro: pais não conseguem lidar com a sexualidade dos filhos.

— Quando uma família acredita na possiblidade de reverter quem a pessoa é, talvez, o melhor caminho não seja explicar que essas terapias são perigosas, mas dar um passo atrás. Explicar que ser gay é normal, que ser trans é normal — afirma Ana Andrade, militante na ong All Out, que promove campanhas a favor da causa LGBT+ ao redor do mundo.

Outras organizações não governamentais também atuam para favorecer o processo de autoaceitação. Uma delas é a Mães pela Diversidade, que mira em pais e mães de LGBTs+.

— Cada um tem o seu tempo e suas crenças. E também há a questão do que os outros vão dizer. Não são apenas os pais e mães que precisam aceitar. Os tios, os avós, o que eles vão pensar? — diz Denise Kolblinger, psicóloga clínica e mãe de três filhos (uma hétero, um gay e uma lésbica), que organiza grupos de apoio para mães de filhos LGBT+.

A análise foi utilizada de forma saudável por X. Após se envolver na militância feminista e LGBT+, ela começou a reconsiderar a sua relação com a sua fé, sua sexualidade e seus relacionamentos.

— Comecei a análise porque precisava de alguém que não fosse da igreja nem parente para tratar meus traumas e culpas. Eu consegui entender que posso ter a minha crença, mas não do jeito que a colocaram para mim. Em paralelo, eu achei referências de pessoas que também passaram por isso e que me fizeram ver que não sou um caso isolado.

Já em relação aos seus pais, X., aos 32 anos, voltou a trazer o assunto a tona:

— A gente voltou a falar sobre isso esse ano. Eu cheguei para eles e assumi: “Não vou mais carregar esse peso, não vou mais viver em negação, porque vocês não conseguem lidar com uma coisa que não diz respeito a vocês.

Sérgio Viula só se assumiu para os pais quando já era adulto. Ficaram quatro anos afastados, mas, hoje, eles aceitam a sua sexualidade. Sérgio reforça que os LGBTs precisam fazer uma rede de contatos para evitar o desamparo:

— No meu tempo, eu não conhecia ninguém gay na minha vizinhança que fosse realmente assumido. Só existiam dois homens bem mais velhos, e eu era orientado a não chegar perto deles.

Sobre a cura gay e o debate dos últimos anos, Sergio retorna ao momento em que começou a olhar o seu trabalho pastoral, de influenciador de reversões sexuais, sob uma outra ótica:

— É a mesma coisa que você inventar um problema para vender uma solução. A pessoa que acredita que tem um problema continua sem a solução porque nenhum dos dois existe. Aqui está a questão: não há nada de errado com a homossexualidade, e qualquer tentativa de mudar isso faz mal às pessoas.

*Nome modificado para preservar a identidade da entrevistada

Athletico se classifica com empate entre Tolima e Boca Juniors

Num jogo muito movimentado, colombianos e argentinos ficaram no 2×2, resultado que colocou o Athletico na próxima fase da Libertadores

Reynoso e Robles na disputa da jogada. Foto: Divulgação/Boca Juniors

OAthletico está classificado para as oitavas de final da Copa Libertadores. A vaga foi confirmada com o empate entre Deportes Tolima e Boca Juniors, nesta quarta-feira (24), em Ibagué, na Colômbia. Com esse resultado, o Furacão segue na liderança do grupo G, com 9 pontos, seguido pelos argentinos, com 8, e não pode ser mais alcançado pelo Tolima e pelo Jorge Wilstermann, que estão com 5. Além disso, o Rubro-Negro joga pelo empate na última rodada contra os xeneizes, dia 9 de maio, na Bombonera.

O Boca iniciou disposto a abrir o placar. Logo no primeiro lance da partida, Zarate deixou Benedetto na cara do gol, mas Montero salvou com o pé. Com dois minutos, o goleiro teve que se virar de novo, desta vez na cobrança de falta de Zarate. Era um começo de jogo totalmente dominado pelos visitantes, que impunham seu ritmo até com certa facilidade.

Só que uma trapalhada de Lisandro López mudou a história do jogo. Aos 13 minutos, o zagueiro argentino tentou driblar na frente da área e perdeu a bola para Marco Pérez. O atacante dividiu com Andrada e a jogada sobrou limpa para Castro tocar para o gol vazio. Na primeira vez que chegou no ataque, o Tolima fez 1×0.

E na segunda, fez 2×0. Aos 21 minutos, o cruzamento de Vázquez foi na cabeça de Marco Pérez, que cabeceou no canto esquerdo do gol de Andrada. O Boca, depois de sentir o golpe, voltou a atacar, mas seguiu parando em Montero. Até Zarate resolver fazer uma bela jogada e, após a tabela com Benedetto, chutar com força e categoria.

E aos 42 minutos, Nandez invadiu a área e foi derrubado por Mosquera. Benedetto bateu forte e deixou tudo igual. E não foi o último momento de uma primeira etapa eletrizante – antes do intervalo, o camisa 9 do Boca obrigou Montero a fazer mais um milagre.

O segundo tempo começou com Andrada trabalhando em um chute forte de Marco Pérez. Depois foi a vez de Carrascal quase recolocar o Tolima na frente. Os colombianos eram melhores, jogando em alta velocidade e aproveitando os erros defensivos dos visitantes.

Aos 30 minutos, confusão generalizada. Pérez e Nandez se estranharam e em um instante estava todo mundo embolado. O que fez o árbitro peruano Victor Carrillo? Nada. Mandou o jogo seguir. Os donos da casa seguiram pressionando, e Andrada fez ainda duas defesas dificílimas antes do apito final. E o jogo ficou no empate. Do jeito que o Athletico queria.

Ficha técnica

LIBERTADORES
Grupo G – 5ª Rodada

DEPORTES TOLIMA 2×2 BOCA JUNIORS

Tolima
Montero; Arboleda, Quiñonez, Mosquera e Leyvin Balanta; Vázquez (Maicol Balanta), Gordillo e Robles (Carrascal); González (Valdés), Castro e Marco Pérez.
Técnico: Alberto Gamero

Boca Juniors
Andrada; Buffarini, López, Izquierdoz e Mas; Marcone, Nandez, Reynoso (Almendra) e Villa (Pavón); Zarate e Benedetto (Ábila).
Técnico: Gustavo Alfaro

Local: Manuel Murillo Toro (Ibagué-COL)
Árbitro: Victor Carrillo (PER)
Assistentes: Jonny Bossio (PER) e Victor Raez (PER)
Gols: Castro 13, Marco Pérez 21, Zarate 34 e Benedetto 43 do 1º
Cartões amarelos: Mosquera, Arboleda, Quiñonez, Gordillo (TOL); Benedetto, Zarate (BOC)
Cartões vermelhos:

Brasília já tem o segundo abril mais chuvoso em 57 anos

24/04/2019 às 16:06

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Ainda faltam alguns dias para terminar o mês de abril, mas a capital Brasília (DF) já vivencia o segundo abril mais chuvoso em 57 anos, pelas medições do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET).

 

O temporal que caiu sobre a capital federal na tarde da última terça-feira (23) elevou o acumulado de chuva do mês para 311,8 mm na estação convencional do INMET. A média histórica mensal é de 133,4 mm. 

 

O total de chuva só não supera o mês de abril de 2009, quando choveu 357 mm. Por enquanto, abril 2019 está sendo o segundo mais chuvoso desde o início das medições em 1962.

 

Veja abaixo o TOP5 da chuva de abril em Brasília, até o momento:

 

chuva em abril Brasília

O que esperar para os próximos dias

Distrito Federal volta a ficar seco nos próximos dias. A partir desta quinta-feira (25), um sistema alta pressão atmosférica vai inibir a formação das nuvens de chuva e o tempo ensolarado deve predominar pelo menso até o domingo (28) que vem. Há expectativa do retorno da chuva entre os dias 29 e 30 de abril, em forma de temporais, assim o acumulado de 311 mm ainda pode subir, se aproximando do valor de 2009.

 

Além do Distrito Federal, o estado de Goiás e o leste de Mato Grosso vão sentir a redução da chuva e tempo seco também vai predominar. O sol já fica forte, sem chuva, nesta quinta-feira por estas áreas.

 

As demais áreas de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul ainda terão algumas pancadas de chuva de moderada a forte intensidade, que ocorrem de forma localizada a partir da tarde.

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil – Brasília, Df

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