Mulher diz que motorista de aplicativo esfaqueou marido para defendê-la

 

Foto: Divulgação/Guarda Municipal.

A Polícia Civil vai investigar uma situação estranha que aconteceu em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba (RMC), na tarde deste sábado (30). Um homem foi esfaqueado dentro de casa por dois homens que seriam motoristas de aplicativo. O crime aconteceu porque, segundo o relato da esposa da vítima à Guarda Municipal (GM), essa dupla de motoristas teria flagrado uma discussão entre o casal.

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A confusão aconteceu na Rua Geraldo Felisberto da Silva, no Jardim Libanopolis. Conforme a GM, a mulher, que tem 42 anos, chegou em casa e, ao tentar entrar, o marido, de 53 anos, a impediu. Os dois começaram a discutir e o homem estaria agressivo, segundo a mulher.

Foto: Divulgação/Guarda Municipal.

Como ela estava acompanhada de dois homens que seriam, como ela disse aos guardas, motoristas de aplicativo que teriam a levado até a casa, a dupla resolveu intervir. A dupla, ao ver a discussão do casal, teria tomado as dores da mulher e partiu para cima do homem, agredindo e o esfaqueando.

Ferido, o homem precisou ser atendido rapidamente e encaminhado de helicóptero até um hospital de Curitiba. Os dois homens, autores dos golpes que deixaram a vítima entre a vida e a morte, fugiram. Equipes da GM fizeram buscas pela região, mas não encontraram os suspeitos. A Polícia Civil deve investigar agora o que foi dito pela mulher para tentar chegar aos autores dos golpes.

Regra que reajusta o salário mínimo deve ser alterada por Bolsonaro

Tendência é de que o piso salarial seja corrigido apenas pela inflação de agora em diante, sem aumento real. Decisão deve se tomada nas próximas duas semanas

O presidente Jair Bolsonaro tem cerca de duas semanas para decidir qual será a nova política de reajuste do salário mínimo. Em meio à crise nas contas públicas e à estagnação da produtividade do país, a tendência é de que o piso salarial – hoje de R$ 998 – não cresça mais acima da inflação e se limite a manter o poder de compra do trabalhador.

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O prazo para o envio do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) do ano que vem termina em 15 de abril. E essa peça tem de prever qual será o valor do salário mínimo, ainda que a previsão possa ser alterada nos meses seguintes, durante a tramitação no Congresso.

Por oito anos seguidos, de 2012 a 2019, o piso salarial foi reajustado pela inflação do ano anterior – medida pelo INPC – mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. Na maioria das vezes, a fórmula garantiu algum aumento real, à exceção de 2017 e 2018, quando o cálculo foi influenciado pelo PIB negativo de 2015 e 2016.

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Essa regra de reajuste constava de uma lei proposta em 2011, no início do primeiro mandato de Dilma Rousseff, e foi mantida por uma outra lei, de 2015. Na prática, a legislação formalizou um compromisso de valorização do salário mínimo que o então presidente Lula havia assumido ainda na década anterior.

No acumulado dos oito anos em que o cálculo de inflação mais PIB foi aplicado, o salário mínimo subiu 83%, equivalente a um aumento real de quase 16% em relação ao INPC acumulado no período.

A fórmula tinha a vantagem de dar alguma previsibilidade à despesa pública e evitar o desgaste de embates anuais com o Congresso para a definição do piso. Porém, deixava o governo de mãos atadas, impedido de conter gastos em anos críticos para as contas públicas – e todos os anos têm sido críticos desde 2014, quando a União entrou no negativo e passou a ter déficit antes mesmo do pagamento dos juros da dívida.

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Como a legislação criada por Dilma vigorou só até 2019, de agora em diante Bolsonaro pode tanto estabelecer uma nova fórmula, válida pelos próximos anos, quanto optar por definir o reajuste ano a ano, como era feito no passado.

A Constituição afirma que o salário mínimo deve receber “reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo”, o que significa que uma correção abaixo da inflação tende a ser questionada na Justiça.

Por outro lado, com o governo no “cheque especial” há meia década e um ministro da Economia disposto a pelo menos zerar esse saldo, também não se deve contar com ganhos reais à remuneração. Assim, o caminho mais provável é o do meio: reajuste igual à inflação e mais nada. O que, aliás, já foi sinalizado por interlocutores de Paulo Guedes.

O impacto do salário mínimo sobre as contas públicas

O salário mínimo não pesa apenas para os empresários, que há anos reclamam que ele sobe acima da produtividade do país. O piso também tem grande impacto sobre as contas públicas, porque afeta algumas das despesas mais relevantes do governo.

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O salário mínimo é o piso dos benefícios do INSS, que em 2018 consumiram 43,4% das despesas primárias da União; do Benefício de Prestação Continuada, o BPC (4,2% dos gastos); do seguro-desemprego (2,7%); e do abono salarial (1,3%). Em maior ou menor grau, portanto, ele é determinante para rubricas que consomem pouco mais da metade do Orçamento primário. Segundo cálculos feitos por técnicos da área no PLDO do ano passado, cada real a mais no salário mínimo aumenta em R$ 304 milhões por ano as despesas públicas federais.

A ideia de corrigir o salário mínimo apenas pela inflação não é nova, e com frequência aparece entre as sugestões para reduzir ou ao menos limitar os gastos públicos. No fim do governo Temer, técnicos do Ministério da Fazenda estimaram que essa medida geraria economia de R$ 7,6 bilhões em 2020, R$ 22,3 bilhões em 2021 e R$ 39,1 bilhões em 2022. Ao todo, R$ 69 bilhões em três anos.

Segundo cálculos do Ministério da Economia que vieram à tona em janeiro, o reajuste apenas pela inflação faria o governo federal economizar R$ 330 bilhões em dez anos, em relação ao cenário em que mantivesse a política de valorização herdada de Dilma Rousseff.

O fim do aumento real prejudica os mais pobres?

O fim dos aumentos reais do salário mínimo tende a ser combatido por sindicatos e parte do Congresso, sob o argumento de que prejudicaria os mais pobres.

Dos 30,2 milhões de benefícios pagos mensalmente pela Previdência Social, 18,2 milhões – 60% do total – têm valor de um salário mínimo. O INSS calcula que, sem as aposentadorias e pensões que paga, o número de brasileiros na pobreza seria 50% maior. Seriam 93 milhões nessa situação, em vez de 62 milhões.

Na soma de aposentados, pensionistas e pessoas que têm renda de um salário mínimo no trabalho, o piso é referência para 48 milhões de brasileiros, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

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Na outra ponta da discussão, há quem observe que, por menor que seja a remuneração de R$ 998, os que a recebem não são os mais pobres do país. Para ter direito ao salário mínimo, como empregado ou aposentado, é necessário – hoje ou no passado – um vínculo formal de trabalho. E a maioria dos mais pobres não tem nem isso, pois vive na informalidade ou no desemprego.

Essa avaliação levou o vice-presidente Hamilton Mourão a se referir ao piso como o “salário mínimo que não é mínimo”. Crítico habitual desse e de outros direitos trabalhistas, ele disse dias atrás que, ao elevar o salário acima da inflação, governos anteriores “produziram uma contradição, na qual as classes mais favorecidas recebem mais que as menos favorecidas”.

Uma exceção nesse contexto é o BPC. Ele é pago a idosos ou pessoas com deficiência que vivam na miséria, independentemente de terem ou não contribuído à Previdência. Cerca de 4,7 milhões de pessoas recebem o benefício.

Bolsa Família é mais efetivo que transferências vinculadas ao salário mínimo

Estudos indicam que as transferências de renda vinculadas ao salário mínimo são menos efetivas que o Bolsa Família, tanto na redução da pobreza quanto no aumento da renda e da atividade econômica. Assim, se o governo tivesse de escolher entre uma coisa ou outra, o ideal seria aumentar as despesas com o programa assistencial criado em 2004, que hoje paga em média R$ 188 por família.

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Segundo um trabalho publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), cada R$ 1 adicional destinado ao Bolsa Família eleva em R$ 1,64 a renda disponível bruta das famílias. No caso do BPC, o aumento é de R$ 1,35. Para seguro-desemprego e abono salarial, o efeito é de R$ 1,27. Nos benefícios da Previdência Social, por sua vez, cada R$ 1 adicional eleva em apenas R$ 0,65 a renda disponível das famílias.

De acordo com o estudo, um aumento equivalente a 1% do PIB nos gastos com o Bolsa Família faria a atividade econômica crescer 1,78%. No BPC, o mesmo incremento na despesa faria a atividade aumentar 1,19%. No seguro-desemprego e no abono, 1,06%. E, na Previdência Social, apenas 0,52%.

“Conheça a banana azul que tem textura de sorvete e sabor de baunilha

“Variedade é maior que a banana comum e pode ser encontrada no Havaí e nas

Américas Central e do Sul

Publicado em 28/03/2019 às 17h

Uma banana com textura parecida com sorvete, sabor de baunilha e cor azulada? Pode parecer curioso, mas a banana Blue Java existe e causa curiosidade onde aparece. Afinal, ela é completamente diferente de tudo o que vemos em terras tupiniquins, mas muito comum no Havaí, na Oceania e até mesmo entre alguns vizinhos nossos das Américas Central e do Sul.

A banana azul, também conhecida como Ney Mannan ou Krie, só existe em alguns países de clima tropical. Foto: Sociedade Internacional da Banana/reprodução.

Essa variedade de banana chama a atenção pela aparência, com a planta em si alcançando até seis metros de altura, os frutos um pouco maiores que o habitual, e a forma de consumo – quanto menos madura, melhor. É ainda nova que ela mantém a cor azul, depois a banana fica com uma tonalidade mais pálida, com a polpa cremosa branca.

Não se sabe exatamente como essa variedade surgiu, mas, segundo a Sociedade Internacional da Banana, a Musa acuminata × balbisiana Blue Java teve seus primeiros registros de cultivo na Índia, e curiosamente foi levada para outros países. Menos para o Brasil, segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

À reportagem, a Embrapa afirmou que não tem registros de pesquisa da banana azul em território nacional. E a fruta realmente pode ser um pouco difícil de ser encontrada por aqui.

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A consultora e chef curitibana Taissa Schuartz conheceu a banana azul há quatro anos, quando viajou à Argentina visitar a filha que fazia faculdade lá. No alojamento da jovem em Buenos Aires, ela conheceu duas estudantes do Equador que tinham alguns frutos – importados em malas de viagem.

Taissa conta que achou a banana azul muito curiosa, mas com um sabor característico e uma textura que lembra muito a massa usada para o preparo de salgados fritos.

“Achei bem interessante que essa banana só é azul enquanto ainda está nova, depois vai perdendo a coloração. Aí elas me ensinaram uma receita em que a gente cozinha a banana e vai amassando e batendo até virar uma massa. Ao fim, essa pasta fica com uma consistência que parece a massa da coxinha, e recheia com queijo, carne, o que quiser, empana e frita”, explica a chef.

Ela diz que a banana tem um sabor que realmente remete à baunilha, mas que, dependendo do preparo, pode perder um pouco do dulçor. Registros da Sociedade Internacional da Banana apontam que ela pode ser consumida tanto ainda nova, na tonalidade azul, como mais madura.

Rissole de banana azul
A chef Taissa aprendeu a fazer o rissole de banana azul a partir de uma receita muito popular no Equador, ensinada pelas colegas da filha. As garotas afirmaram que o petisco é vendido em qualquer esquina por ambulantes, e não leva absolutamente nenhuma farinha – apenas a massa da fruta.

“Você pega a banana ainda azulada, mas não tanto, corta as duas pontinhas dela e coloca para cozinhar na água com sal durante uns 15 a 20 minutos. Com muito cuidado, você pega e vê se ela está macia, tira a casca e coloca para abrir na mesa. Com uma garrafa limpa (pode ser de vinho) você pressiona e vai abrindo a massa. Ela esfria aos poucos e fica na consistência do nosso rissole. Aí é só rechear, empanar e colocar para fritar”, explica a chef.

Ela finaliza contando que o salgado fica com um leve aroma de baunilha e pouco gosto de banana. Depois disso, Taissa nunca mais encontrou a banana azul para repetir o preparo, mas a lembrança ficou na memória. “Aquilo ficou tão bom”, completa.”

Confira a folha salarial dos clubes das Séries A e B do Brasileiro

Levantamento feito em cima dos registros dos jogadores mostra o quanto cada clube gasta com seus elencos

O jornalista Mauro Cezar Pereira, comentarista dos canais ESPN, revelou os salários dos elencos atuais dos times das Séries A e B do Campeonato Brasileiro. Em seu blog no portal UOL, ele divulgou as quantias que os clubes pagam a partir de um levantamento em cima dos registros dos jogadores no sistema de registro da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Entre os times paranaenses, evidentemente, o Athletico, único a disputar a Série A e Taça Libertadores, além da Recopa e Copa Suruga, é quem mais gasta. A folha salarial é de R$ 2,5 milhões, somente a 12ª entre os participantes da elite do futebol brasileiro, ao lado de Botafogo e Fluminense.

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Na Série B, com quatro representantes, o Coritiba lidera o ranking, com gasto de R$ 1,1 milhão mensal no grupo alviverde. O Paraná Clube, 5º na lista da segunda divisão, tem folha de R$ 590 mil até aqui. Londrina e Operário, outros paranaenses, são os últimos, com R$ 120 mil e R$ 70 mil, respectivamente.

As quantias acima são de contratos protocolados por cada agremiação na maior entidade do futebol brasileiro e dentro da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Apesar da revelação do jornal, a folha salarial de cada equipe não é exata e pode ser maior ou até menor.

Isso se deve a brecha em que os clubes podem pagar até 40% aos atletas em direitos de imagem. Muitos times, principalmente na elite do futebol nacional, passaram a pagar tudo ou grande parte de CLT, mas a grande maioria nas duas divisões segue com a divisão de percentuais. Ainda há outro atenuante que varia nos valores pagos por ter agremiações que dividem salários de jogadores emprestados entre elas, o que pode abaixar o gasto. De qualquer forma é um valor bem próximo da realidade.

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Muitos times, principalmente na elite do futebol nacional, passaram a pagar tudo ou grande parte de CLT, mas a grande maioria nas duas divisões segue com a divisão de percentuais. Ainda há outro atenuante que varia nos valores pagos por ter agremiações que dividem salários de jogadores emprestados entre elas.

Confira a lista completa da folha salarial de cada clube nas Séries A e B:

Série A

Palmeiras: R$ 8,5 milhões
Cruzeiro: R$ 7,6 milhões
Corinthians: R$ 7,4 milhões
Flamengo: R$ 6,5 milhões
Internacional: R$ 4,7 milhões
Santos: R$ 4,4 milhões
São Paulo: R$ 4,3 milhões
Grêmio: R$ 4,2 milhões
Atlético-MG: R$ 4 milhões
Vasco da Gama: R$ 3 milhões
Bahia: R$ 2,8 milhões
Athletico: R$ 2,5 milhões
Botafogo: R$ 2,5 milhões
Fluminense: R$ 2,5 milhões
Goiás: R$ 2,2 milhões
Chapecoense: R$ 1,75 milhão
Fortaleza: R$ 1,5 milhão
Ceará: R$ 980 mil
Avaí: R$ 700 mil
CSA: R$ 300 mil

Série B

Coritiba: R$ 1,1 milhão
Vitória: R$ 900 mil
Ponte Preta: R$ 850 mil
América-MG: R$ 810 mil
Sport: R$ 810 mil
Paraná: R$ 590 mil
Guarani: R$ 520 mil
Botafogo-SP: R$ 380 mil
Figueirense: R$ 360 mil
Criciúma: R$ 340 mil
Atlético-GO: R$ 320 mil
Brasil de Pelotas: R$ 320 mil
Oeste: R$ 270 mil
Vila Nova: R$ 270 mil
CRB: R$ 190 mil
Bragantino: R$ 150 mil
São Bento: R$ 150 mil
Cuiabá: R$ 132 mil
Londrina: R$ 120 mil
Operário-PR: R$ 70 mil

Biarticulados serão substituídos por superarticulados fora dos horários de pico

 

Novos ônibus foram entregues nesta sexta-feira (29), em meio às comemorações de aniversário dos 326 anos de Curitiba. Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Testados por onze meses, os ônibus superarticulados passarão a integrar oficialmente a frota de Curitiba. Em um primeiro momento, eles irão rodar na parte Sul da cidade, cumprindo itinerário dos expressos que circulam pela região. Mas a perspectiva é de que, aos poucos, eles assumam a demanda hoje comportada por biarticulados fora do horário de pico.

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O anúncio foi feito pelo Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) no início da manhã desta sexta-feira (29), data em que a prefeitura entregou 45 novos coletivos à frota, sendo oito superarticulados, durante a festividade de 326 anos da cidade. Segundo a entidade, os biarticulados estão grandes para a demanda de passageiros, que vem caindo.

“Hoje, com o biarticulado, você tem um investimento alto e o número de passageiros está caindo. Se você rodar as canaletas, vai ver que os biarticulados estão vazios”, diz o presidente do Setransp, Mauricio Gulin. “Você tem um patrimônio investido de alto custo parado só para atender horário de pico”, reforça.

Ainda não estão definidas as linhas pelas quais os oito superarticulados circularão. Mas já se sabe que a operação será na região Sul da cidade — onde, neste modelo proposto, rodam linhas como Circular Sul e Sítio Cercado. A previsão é de que a operação comece na primeira quinzena de abril.

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Os superarticulados são ônibus com apenas uma articulação, a “sanfona”, mas um pouco maiores que os articulados convencionais. Ao invés des 20 metros, eles têm 21 metros — e por isso, conseguem transportar mais passageiros. De acordo com a montadora Mercedes-Benz, o modelo tem capacidade para 165 passageiros. O veículo chegou a ser testado antes de entrar em circulação com um modelo de 23 metros, mas problemas de adaptação forçaram um encurtamento do chassi.

De acordo com Gulin, a solução encontrada pelas empresas que operam o transporte público curitibano foi a adoção desse chassi intermediário para conciliar a demanda com o valor do veículo em si. Assim, na prática, o que os passageiros vão encontrar é um ônibus cerca de sete metros menor do que o biarticulado, que tem 28 metros, sobretudo nos horários de menor movimento.

Para o diretor de Vendas e Marketing de Ônibus da Mercedes-Benz, Walter Barbosa, mesmo com a mudança, o custo-benefício da mudança continua sendo vantajoso. “O superarticulado é um carro que transporta mais do que um carro de 18 ou 20 metros por um custo operacional muito parecido e também mais barato que um de 28 metros”, diz.

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Protagonismos dos biarticulados continua

Ogeny Maia, presidente da Urbs, negou, contudo, que a demanda em baixa vá causar uma substituição completa dos biarticulados, que continuarão a ser protagonistas do sistema de transporte curitibano. Nesta sexta, dos 45 novos ônibus entregues, 18 foram biarticulados, o que para Maia já é um sinal de vida longa para os “vermelhões”.

Apesar disso, o presidente da Urbs admitiu o uso de superarticulados ao invés dos biarticulados nos períodos de menor movimento – o que pode atingir, segundo ele como “reforço”, até mesmo linhas maiores, como o Santa Cândida-Capão Raso, por exemplo.

“A otimização da frota fora do horário de pico é necessária porque existe uma economia de combustível, de manutenção de pneu, visto que biarticulados fora do horário de pico andam praticamente vazios e são perfeitamente substituíveis pelos superarticulados que estão entrando agora”, afirmou Maia.

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Modelo curitibano

O superarticulado já havia sido testado em Curitiba em setembro, quando foi colocado em circulação na linha Interbairros 2. O modelo, porém, era um pouco diferente do que os usuários encontrarão pelas canaletas a partir do próximo mês de abril. Isso porque, em 2018, o chassi testado por aqui seguia o padrão usado em outras cidades brasileiras, como São Paulo, e tinha 23 metros de comprimento e capacidade para 210 passageiros. Agora, o ônibus diminuiu para 21 metros e leva somente 165 pessoas.

A mudança, de acordo com Barbosa, está nos padrões curitibanos. Ao longo dos testes que duraram cerca de 11 meses, foram constatados problemas no encaixe dos ônibus junto às estações-tubo. “Tecnicamente, não dá para alinhar as portas que já estão desenvolvidas na plataforma”, explica o executivo.

Cozinheira que salvou 60 alunos no massacre de Suzano é pastora

Silmara Moraes é pastora evangelista e mãe de três jovens. Ela juntava latas de refrigerante para comprar tempero para a merenda da escola Raul Brasil.

Depois da tragédia em Suzano, Silmara quer ajudar a reerguer a escola Raul Brasil. (Foto: Priscila Mengue/Estadão)
Depois da tragédia em Suzano, Silmara quer ajudar a reerguer a escola Raul Brasil. (Foto: Priscila Mengue/Estadão)

A mulher que salvou cerca de 60 adolescentes usando um freezer para impedir a entrada de atiradores no refeitório da Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano, passou a ser conhecida como uma heroína.

Antes da tragédia, Silmara Moraes, de 49 anos, era apenas conhecida como “pastora” da Assembleia de Deus e a “tia da merenda” entre os alunos. Hoje ela se tornou a “Silmara Maravilha”, como é lembrada nas redes sociais e até mesmo em um grafite.

Há 10 anos no Raul Brasil, Silmara lembra de todos os alunos que passaram pela escola. No momento do ataque, ela puxou o freezer que tinha rodinhas até a entrada do refeitório. Depois, fez a barricada com uma das mesas, com a ajuda das duas colegas de cozinha, Sandra e Lisete.

“Ainda não caiu a ficha. Eu não vejo por esse lado, como uma heroína. Eu vejo assim, como um coração de amor. Eu faria isso em qualquer lugar que estivesse, acho que seria essa a minha reação, pelo amor que tenho àquele lugar”, disse Silmara ao Estadão.

Na terça-feira (17), na volta dos alunos à escola, a cozinheira foi recebida por muitos abraços de quem nem sabia que tinha salvado. “Segunda não foi bom chegar ali, deu um apertinho no coração. Mas hoje, quando chegaram os alunos, foi bom. Uns vinham, choravam, abraçavam, agradeciam. Foi um momento muito bom, saber que vão voltar”, afirma.

No dia do velório, Silmara lembra que viu uma mãe dizendo: “Levanta filho, levanta daí”. “Comecei a chorar muito. Ela levantou a cabeça e perguntou porque não salvei o filho dela. Eu queria ter salvado todos que estavam ao meu alcance, mas não consegui. A gente tinha de agir rápido”, lembra.

Mãe, esposa e pastora

Silmara sempre morou em Guaianases, distrito do extremo leste da cidade de São Paulo. Foi lá que criou os três filhos, entre 18 e 26 anos, fruto de um casamento que já dura 27 anos com um pastor da Assembleia de Deus.

Na igreja, foi voluntária durante 30 anos no departamento infantil, onde foi professora da escola dominical além de ter outras funções. “Até hoje me chamam de Tia Sil. Tenho alunos que já estão casados e que cheguei a dar aula para os filhos”, conta.


Estudantes e moradores em abraço simbólico em homenagem às vítimas do ataque na escola Raul Brasil. (Foto: Reuters/Ueslei Marcelino)

Ela também foi regente do ministério de louvor e atuou na “Obra de Amor”, em que ajudava, por exemplo, a recolher itens para o enxoval de mães carentes. “A mãe tinha bebê e não tinha roupa nem para a saída do hospital”, conta. Hoje, Silmara é evangelista.

Depois de dar à luz o primeiro filho, Marcos Paulo, Silmara deixou o trabalho em uma gráfica e passou a vender coxinhas caseiras e arranjos de flores. “Depois que eles cresceram, decidir fazer o concurso para a Prefeitura [de Suzano]. Tinha terminado o ensino médio fazia muito tempo, então pensei que não iria passar. Fiz em 2006. Demorou, mas me chamaram e comecei em março de 2009 no Raul Brasil”, lembra.

“Determinei que iria entrar como merendeira. Mas o meu objetivo não é morrer como merendeira, é algo mais. A gente vai ficando, se envolvendo”, ela conta. “A gente tem que abrir mão para ajudar os filhos”.

Na escola, a comida de Silmara ficou conhecida pelo tempero. Grande parte da salsa, orégano e outras ervas que usa para cozinhar são compradas com o dinheiro que arrecadam da venda de latas de refrigerante, que são coletadas em uma lixeira perto do refeitório.

Além disso, no ano passado, professores e alunos criaram uma horta do pátio, de onde vem manjericão e outros ingredientes. “Os alunos acham isso fenomenal. Falam: ‘Pô, tia, está da hora, não existe tia melhor’. Pra gente, é o maior prazer, motiva”, destaca.

Muitos alunos que estudam no centro de línguas no período da tarde levam marmitas para o almoço. Em alguns casos, contudo, a comida é insuficiente para as crianças. “A gente vê muito isso, que tem crianças carentes”, conta. “Como o potinho geralmente é transparente. dá para ver. Quando a gente vê que não tem mistura, a gente abre e coloca mistura lá dentro e deixa para a hora que eles vêm comer”.

Agora que já ajudou no casamento de Marcos Paulo e sua outra filha, Aline, está prestes a casar, poderá investir no sonho de fazer uma faculdade de Serviço Social. “Quando você trabalha, vê a necessidade das pessoas. Na assistência social, vou poder ajudar mais gente, ter um número maior para atingir. É a minha cara”.

Jovem é apreendido por planejar massacre em escola da Grande Curitiba

Após ameaçar colegas da escola, adolescente foi apreendido na Grande Curitiba. Em sua casa foram apreendidas armas e materiais de uso exclusivo da PM

Foto: Divulgação/Guarda Municipal de Fazenda Rio Grande

Foto: Divulgação/Guarda Municipal de Fazenda Rio Grande

Após ameaçar colegas da escola em que estuda – Colégio Estadual Desembargador Cunha Pereira – um adolescente, de 14 anos, foi apreendido durante a tarde desta segunda-feira (25) em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Em sua casa foram apreendidas diversas armas e alguns materiais de uso exclusivo da Polícia Militar.

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Mensagem encontrada no celular do adolescente. Foto: Divulgação/Guarda Municipal de Fazenda Rio Grande

Mensagem encontrada no celular do adolescente. Foto: Divulgação/Guarda Municipal de Fazenda Rio Grande

O menino ainda teria dito que o pai era PM, mas, de acordo com a Guarda Municipal, que atendeu a ocorrência, a informação não é verdadeira. Pai e filho foram encaminhados para a delegacia do município.

“Nós temos uma equipe que atende essas situações em escolas e chegou a informação de que o menino estaria ameaçando os colegas. No celular dele tinha fotos dele com armas e mensagens ameaçadoras. Ele disse que na casa dele tinha mais armas, porque o pai era policial. Acionamos a PM, para acompanhar, e eles foram até a residência”, disse a Comandante da Guarda Municipal, Ilda Soares.

Assim que chegaram ao local, as equipes encontraram diversas armas, algemas, coletes balísticos da PM e até mesmo uniformes da corporação. “O pai não é policial e foi encaminhado para a delegacia, para prestar esclarecimentos”, finalizou a comandante.

Na casa do adolescente, os agentes encontraram um verdadeiro arsenal. Foto: Divulgação/Guarda Municipal de Fazenda Rio Grande

Na casa do adolescente, os agentes encontraram um verdadeiro arsenal. Foto: Divulgação/Guarda Municipal de Fazenda Rio Grande

Na casa a GM apreendeu uma Tonfa – que é uma espécie de cassetete -, cinco simulacros de pistola, uma pistola calibre .38, uma espingarda, um pé para apoio da espingarda, uma capa de colete da PM, uma camiseta da PM, duas boinas, dois coletes, três facas, dois rádios, uma vareta de limpar revólver, uma máscara, uma touca balaclava, um binóculo com visão noturna, dois celulares, uma espada Mayana, um par de algemas, 15 munições calibre .38, duas munições de fuzil .762 e uma de festin, uma munição calibre .50, além de projéteis usados.

A Guarda Municipal de Fazenda Rio Grande disse que irá reforçar o patrulhamento nas imediações do colégio.

Incêndio destrói bar e fecha rua movimentada no Alto da Glória

 

Foto: Lineu Filho/Tribuna do Paraná

Foto: Lineu Filho/Tribuna do Paraná

Um incêndio em um restaurante na Rua Itupava, no Alto da Glória, em Curitiba, bloqueou totalmente a via e chamou a atenção dos moradores do bairro. As chamas começaram por volta das 17h30 e praticamente destruíram o local. Os bombeiros levaram cerca de uma hora para controlar o fogo. Não há relatos de feridos ou vítimas.

Athletico e Coritiba vão levar grana preta da Turner

Dupla Atletiba vai embolsar R$ 17 milhões depois de acordo definitivo com a Turner, que gerencia a transmissão de jogos na TV fechada pelo Esporte Interativo

Furacão e Coxa vão embolsar R$ 17 milhões cada um. Foto: Albari Rosa

Athletico e Coritiba fecharam acordo com a Turner para receber os direitos de transmissão da TV fechada como compensação pelas luvas extras dadas ao Palmeiras. A dupla Atletiba receberá R$ 17 milhões, de acordo com apuração da Tribuna do Paraná.

A reportagem conversou com pessoas ligadas aos dois clubes, que confirmaram o acerto realizado na semana passada, assim como aconteceu com acordo com a Rede Globo, divulgado pelo Furacão. Mario Celso Petraglia, presidente do Conselho Deliberativo, já havia informado em seu Facebook as “ótimas expectativas para novos acordos de televisionamento” com as duas emissoras.

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Internacional, com menos tempo de contrato, receberá e terá mais R$ 8 milhões pelas luvas excessivas ao Porco. O Ceará, que se manteve na Série A, ganhará os mesmos R$ 17 milhões. Já Santos e Fortaleza, que subiu para a Série A, são os outros clubes envolvidos e ainda não concluíram a negociação.

O único entrave, que não influencia no valor fechado, é a forma de pagamento. O Esporte Interativo quer pagar a quantia ao longo do contrato, que vai de 2019 a 2024. Os clubes lutam para receber em menos tempo. O Coxa, por exemplo, aceita até uma diminuição para R$ 14 ou R$ 15 milhões se receber à vista neste ano. O objetivo é usar o dinheiro para pagar dívidas mais urgentes e investir no time para buscar o acesso na Série B.

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Outro ponto que precisa ser resolvido é referente aos pagamento da atual temporada. O rateio é 50% (dividido igualmente), 25% (desempenho) e 25% (audiência), mas as equipes ainda não sabem como será pago ao longo do ano e precisam dessa informação para se planejar o seu fluxo de caixa.

O acordo principal, entretanto, que é sobre o valor total que cada clube tem que receber, se resolveu a cerca de um mês do início do Brasileirão. A Turner, que extinguiu o canal Esporte Interativo da grade e transmitirá nos canais TNT ou Space, tem direito a 42 jogos do Campeonato Brasileiro deste ano.

Entenda o caso

Conforme revelado pela Gazeta do Povo em abril do ano passado, o Palmeiras recebeu R$ 100 milhões de bônus pela assinatura de contrato com o canal Esporte Interativo, fechado pela Turner em 2018. Há uma cláusula no documento, contudo, que impediria qualquer clube a ganhar mais do que R$ 40 milhões como prêmio de assinatura.

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Para burlar a norma, Turner e Palmeiras costuraram um acordo à parte. O Porco cedeu os direitos de transmissão de seus amistosos internacionais e também a base de dados de seus associados ao canal em troca de R$ 60 milhões.

É por essa diferença, que somada gira em torno de R$ 260 milhões, que o restante dos signatários brigam. Athletico, Bahia, Coritiba, Internacional e Santos levaram R$ 40 milhões de adiantamento pelo vínculo entre 2019-2024. O Inter, que assinou por dois anos, recebeu valor proporcional (R$ 13,6 milhões).

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As outras equipes ligadas ao canal – Ceará, Criciúma, Figueirense, Fortaleza, Paraná, Paysandu, Ponte Preta, Santa Cruz, Joinville e Sampaio Corrêa – receberam valores menores, tratados caso a caso, e não fazem parte da negociação atual.

Outro lado

Oficialmente, a Turner nega que tenha pago luvas extras ao Palmeiras e que fará, por esse motivo, o pagamento de qualquer compensação aos clubes.

Paraná Clube está perto de confirmar atacante como reforço

Lucas Campos, de 21 anos, pertence ao Botafogo e chegará por empréstimo. Jogador já treina no Ninho da Gralha

Lucas Campos foi revelado pelo Botafogo e foi emprestado ao Nova Iguaçu e Tubarão-SC. Foto: Vitor Silva / SSpress / Botafogo

De olho no mercado, o Paraná Clube tentou a contratação do volante Ramon, do Internacional, mas foi atravessado pelo Vila Nova-GO. Por outro lado, a diretoria paranista estuda a possibilidade de contratar o atacante Lucas Campos, do Botafogo.

Sem espaço no elenco do Colorado, saindo até da lista do Campeonato Gaúcho, o meio-campista de 21 anos recebeu contatos do Tricolor e do Red Bull, que está acertando uma fusão com o Bragantino. A negativa para o lado paranista foi por conta da questão financeira, uma vez que convive com salários atrasados desde outubro do ano passado. Já a equipe paulista, por ainda estar em processo burocrático, também foi preterida.

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Quem se aproveitou da brecha entre os concorrentes foi o time goiano, adversário da Série B, que acertou nesta semana um empréstimo até o final do ano para a disputa da segunda divisão. O jovem tem vínculo com o Inter até o fim de 2021. O Paraná tem Jeferson Lima, Jhonny Lucas, Itaqui, Fernando Neto, Alejandro Marquéz, Kadu e Luiz Otávio para a função de volante no grupo.

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Já no ataque, Lucas Campos está no CT Ninho da Gralha para passar por uma avaliação da comissão técnica. Ele estava no Tubarão-SC, mas disputou apenas duas partidas. A informação do interesse é do diário Lance!, confirmada pela Tribuna do Paraná.

Revelado no Botafogo, o atacante de 21 anos tem contrato até o final de 2019 e atuou só uma vez no time principal, ficando sete minutos em campo no empate por 2×2 com a Portuguesa, pelo Campeonato Carioca do ano passado. Neste ano, antes de atuar no time catarinense, ele fez dez partidas pelo Nova Iguaçu, com um gol marcado. O seu destaque é na base, sendo artilheiro da equipe sub-20 em 2017, com 16 gols, e campeão brasileiro da mesma categoria, um ano antes.

No Tricolor, Campos disputará vaga com Rodrigo Carioca, Keslley, Andrey e Caio Rangel, que atuam pelos lados do campo. O técnico Dado Cavalcanti, em entrevistas, já comentou a necessidade de ter mais opções com essas características.