Você provavelmente não tinha ideia de que é por isso que sonhamos

Os sonhos fascinaram a humanidade desde que ganhamos a capacidade de dizer “ei, o que você sonhou na noite passada?” Eles podem parecer realistas ou totalmente absurdos, fazer referência à sua vida diária ou simplesmente não fazer referência a nada. Algumas pessoas encontram significados ocultos e mais profundos na análise dos sonhos, mas não é isso que queremos fazer aqui.

Embora não nos importemos particularmente com o que sonhamos ou como sonhamos, hoje vamos ver um pouco mais sobre os motivos de por quê nós sonhamos.

Saúde mental

A menos que você tenha pesadelos graves ou paralisia do sono, os sonhos têm um efeito positivo em nosso bem-estar mental. Eles podem reduzir a ansiedade e a depressão, o que é um ótimo negócio. Observe que isso não o torna imune a essas condições, mas pelo menos você terá mais felicidade no geral e ficará mais livre de estresse.

Concentração

Sonhar nos ajuda a reiniciar o cérebro, o que tem efeitos positivos em nossa concentração e coordenação. Isso nos permite ser mais produtivos e focados durante o dia, o que provavelmente deixará seu chefe muito feliz.

Peso

Embora isso possa parecer estranho, a pesquisa mostrou que as pessoas que não sonhavam ganharam mais peso do que as que sonhavam. Isso não significa que dormir agora seja uma dieta viável, mas significa que dormir e sonhar têm um efeito positivo em seu metabolismo.

Não ser capaz de sonhar pode realmente aumentar a tendência a ter alucinações. Como o processo que cria os sonhos no cérebro é na verdade muito semelhante às alucinações, isso faz todo o sentido.

Processar emoções
A função mais importante dos sonhos parece ser ajudar-nos a lidar com as emoções que vivenciamos durante o dia. Nada pode ajudar a superar uma situação difícil como uma boa noite de sono com alguns sonhos muito vívidos. Isso ou alguns goles de álcool. Eu acho que a escolha é sua.


Incorporar memórias
Dormir, e sonhar, principalmente, é o principal processo de consolidação de memórias do nosso corpo. Isso significa que ele nos permite salvar tudo em nosso disco rígido, por assim dizer. Portanto, lembre-se: uma noite com os amigos não é onde as memórias são feitas – elas são armazenadas depois, quando você sonha. Não estamos brincando.

Aprendizado
Nosso cérebro e, portanto, nossos sonhos, são onde podemos nos preparar com segurança para situações desconhecidas. Algumas teorias parecem sugerir que sonhar permite que nos preparemos para essas situações passando por elas em um sonho e aprendendo a lidar com elas antes que elas realmente aconteçam. E embora isso soe um pouco forçado, imagine como seria legal se pudéssemos de alguma forma manipular isso? Seríamos capazes de aprender qualquer coisa!


BBB21 – Vídeo: Juliette chega junto em Arthur e tasca um beijo no pescoço do capixaba, que reage: ‘arrepio’

15/04/2021

Juliette está impossível e nesta quarta-feira (14), a advogada que já disse por várias vezes que anda muito carente, deu um beijo no pescoço de outro participante.

No jardim da área externa mais vigiada do Brasil, Arthur e Juliette conversavam quando o capixaba se lembrou de uma das tretas que os dois tiveram ao longo da jornada do confinamento.

Arthur se lembrou que em uma das festas do BBB21, Juliette lhe disse uma frase que o magoou muito. “Ela disse que, se a gente não se matasse aqui dentro, a gente podia ser amigo”.

Ao ouvir o lamento de Arthur, a maquiadora se levantou e foi até onde Arthur estava sentado e lhe tascou um beijo no pescoço. Na carência total, o ‘boy magia’ de Conduru (ES) logo disse: “Faz isso não que eu arrepio”.

Juliette então avisa que vai desistir do crossfiteiro, porque já fez de tudo por ele: “Eu desisto de tu. Vou ser tua inimiga, tu reclama. Vou ser tua amiga, tu reclama. Desisto de tu”, disse ela, e saiu dando risadas.

O BBB21 entrou nas últimas semanas e já está deixando os fãs e seguidores do programa com saudades.

Juliette continua como a preferida do público para levar 1,5 milhão de reais para a Paraíba. A advogada já ultrapassou 21 milhões de seguidores no Instagram e se tornou um fenômeno nas redes sociais.

Para assistir ao vídeo, clique aqui.

QUAL ERA A MÉDIA DE TEMPERATURA REGISTRADA DURANTE A ERA DO GELO? CIENTISTAS ENCONTRARAM A RESPOSTA

Para os especialistas, descobrir a temperatura global média do Último Máximo Glacial ajuda a entender a relação das mudanças climáticas

 PUBLICADO EM 28/08/2020, ÀS 14H28

Imagem meramente ilustrativa de um local repleto de gelo
Imagem meramente ilustrativa de um local repleto de gelo – Pixabay

De acordo com estudo publicado na conceituada revista Nature, na última quarta, 26, pesquisadores da Universidade do Arizona, Estados Unidos, descobriram quão fria foi a última Era do Gelo.

Os pesquisadores reuniram dados coletados em fósseis de plâncton oceânico e combinaram as informações recolhidas com simulações do modelo climático do Último Máximo Glacial — conhecido por ser o período correspondente à maior extensão de gelo do último período glacial, ocorrido entre 26.500 e 20 mil anos—. Através disso, os cientistas usaram a assimilação de dados — técnica conhecida na previsão do tempo — para chegarem a uma resposta.

Segundo os especialistas, a simulação revelou que a média da temperatura global há 20 mil anos era 6 ºC graus mais baixa do que a de hoje em dia, em comparação ao último estudo realizado sobre a temperatura global, onde a média do século 20 foi de 14 ºC graus. O novo estudo revelou que a média global durante a última era do gelo foi cerca de 7,8 ºC.

“Na América do Norte e na Europa, as partes mais ao norte estavam cobertas de gelo e eram extremamente frias. Mesmo no Arizona, houve um grande resfriamento […] Mas o maior resfriamento ocorreu em latitudes elevadas, como o Ártico”, afirmou Jessica Tierney, professora do Departamento de Geociências da Universidade do Arizona. 

De acordo com os pesquisadores, saber a temperatura registrada naquela época é importante para realizar um cálculo sobre a sensibilidade climática, a fim de entender o quanto a temperatura global é alterada quando entra em contato com carbono na atmosfera.

ESTUDO REVELA QUE DEGELO NO ÁRTICO FOI RESPONSÁVEL POR ONDA DE FRIO NA EUROPA EM 2018

“Essa pesquisa ilustra que as mudanças abruptas do Ártico realmente estão afetando o planeta inteiro”, explicou pesquisador PUBLICADO EM 14/04/2021, ÀS 15H10

Imagem meramente ilustrativa de iceberg no Ártico
Imagem meramente ilustrativa de iceberg no Ártico

Os efeitos das mudanças climáticas são mais complexos do que podemos imaginar. É isso que revela um estudo publicado recentemente na revista científica Nature Geoscience. A pesquisa associou um momento de frio extremo que atingiu a Europa em meados de 2018 ao intenso degelo no Ártico.

Em fevereiro daquele ano, o fenômeno que ficou conhecido como “Fera do Leste” fez temperaturas baixarem de maneira drástica, causando um frio extremo e recordista. Para os pesquisadores, o aumento da temperatura média dos oceanos, desde os anos 1970, mostrou seus impactos décadas depois, especialmente nesse episódio. 

“É fácil extrapolar modelos para expor que invernos estão ficando mais quentes e para prever um futuro praticamente sem neve na Europa, mas nosso trabalho mostra que isso é muito simplista”, disse Alun Hubbard, especialista da Universidade de Tromsø, na Noruega, em comunicado oficial.

Durante o estudo, os cientistas ainda perceberam que 88% da neve que caiu na Europa durante a ‘Fera do Leste’ foi originada na superfície do Mar de Barents, no Ártico, pois seu vapor atmosférico carregava uma marca geoquímica muito particular, o que permitiu que ele fosse identificado.

“Estamos vendo que o gelo marinho é como uma tampa para o oceano”, afirmou a líder da pesquisa, Hanna Bailey, da Universidade de Oulu, na Finlândia. “Pode parecer contraintuitivo, mas a natureza é complexa e o que acontece no Ártico não fica no Ártico”, completou. 

A principal conclusão dos pesquisadores é que, com o degelo no Ártico, a redução de gelo fez com que muita umidade entrasse na atmosfera. O resultado disso seria o frio extremo no inverno. “Essa pesquisa ilustra que as mudanças abruptas do Ártico realmente estão afetando o planeta inteiro”, confirmou Hubbard.

CHUVA RETORNA AO RIO GRANDE DO SULOs maiores volumes de chuva devem ocorrer na Metade Oeste gaúcha

 14/04/2021

A frente fria que passou pelo Rio Grande do Sul no último fim de semana trouxe chuva com baixos volumes na maioria das cidades do Estado.
Entretanto, volta a chover no território gaúcho nesta segunda metade da semana. De início, nesta quarta-feira já há chance de instabilidade isolada entre o Noroeste e o Norte gaúcho.
Por outro lado, amanhã e a sexta serão os dias em que a probabilidade de chuva e em maior número de regiões aumenta. Nesse sentido, a chuva durante esta segunda metade da semana deve afetar mais o Noroeste, o Oeste, o Centro e o Sul do Rio Grande do Sul. 
No Nordeste do Estado, o que, por exemplo, inclui a Serra, o Litoral Norte e a Grande Porto Alegre, pouco ou nada deve chover.
A chuva já afeta diversos pontos da Metade Oeste e do Sul amanhã, sobretudo da tarde para a noite. Na sexta-feira, as áreas de instabilidade se regeneram e atingem as mesmas regiões. 
Com o detalhe que na sexta os dados indicam a possibilidade de formação de nuvens de grande desenvolvimento na Metade Oeste. Nesse sentido, há risco de temporais isolados com ocorrências de granizo ou vento forte. 
VOLUMES DE CHUVA
Os volumes de chuva, nos locais do Noroeste, do Oeste, do Centro e do Sul em que se prevê precipitação, em geral, não devem ser altos. 
Vão ficar, em média, entre 10 mm e 30 mm. Em pontos da Metade Oeste gaúcha, entretanto, os volumes na soma desta quinta e da sexta podem ser altos com marcas tão elevadas quanto 100 mm a 150 mm. 
Projeção de chuva do modelo WRF da MetSul até 21h de sexta-feira
Enfatiza-se que tais volumes mais altos serão pontuais e não generalizados sobre o Oeste do Estado. 
Finalmente, o ingresso de ar mais quente e de baixa pressão pela região Norte da Argentina vai contribuir para a geração de nuvens de chuva. Ao contrário, no Nordeste gaúcho a influência de ar de maior pressão no oceano reduz a chance de chuva. 

Dia do Samba agora faz parte do calendário oficial de São Paulo

carnaval-ligasp-x-9-paulistana

  • Por Comunicação Liga SP
  • em 14.abr.2021

Projeto de lei é de autoria da deputada Leci Brandão e foi promulgado nesta terça-feira (13)

O Dia do Samba, comemorado em 2 de dezembro, agora integra o calendário oficial de eventos do Estado de São Paulo. A lei nº 17.363, que oficializa a celebração, é de autoria da deputada Leci Brandão (PCdoB) e foi publicada no Diário Oficial nesta quarta-feira (14).

No projeto de lei, Leci ressaltou a importância do samba para a identidade cultural dos brasileiros. O Dia do Samba já era comemorado todo dia 2 de dezembro, nacionalmente, mas não era uma data oficial até a última terça-feira (13), quando a lei foi promulgada pelo governador João Doria, instituindo o Dia Estadual do Samba em São Paulo.

O samba paulista agradece o empenho, reconhecimento e carinho da deputada Leci Brandão. 

Chuvas de outros planetas são semelhantes às da Terra, diz estudo

09/04/2021 às 21:302 min de leitura

Imagem de: Chuvas de outros planetas são semelhantes às da Terra, diz estudo
Avatar do autor

Reinaldo Zaruvni

via nexperts0 Compartilharam0 Comentários

Apesar de apresentarem composições químicas diferentes, chuvas de outros mundos se assemelham – e muito – às que ocorrem aqui na Terra, indica Kaitlyn Loftus, estudante do Departamento de Ciências da Terra e Planetárias da Universidade de Harvard (EUA), em estudo publicado no Journal of Geophysical Research: Planets. De acordo com ela, nem mesmo as mais variadas atmosferas causam alterações substanciais nas gotas que caem sobre diversas superfícies extraterrestres.

Essas informações, salientam pesquisadores, podem auxiliar cientistas a entenderem os climas e os ciclos de precipitações de locais distantes, como os de Vênus, onde há tempestades de ácido sulfúrico; de Júpiter, no qual há eventos de granizo de hélio e amônia pastosa; de Marte, com dióxido de carbono ou gelo seco; de Titã, lua de Saturno, em que garoas garantem um banho de metano ou gás natural liquefeito; e de Netuno, cujos céus derramam diamantes, suspeitam especialistas.

Além disso, dependendo das condições, alguns planetas são capazes de inundar territórios com ferro ou quartzo – e as gotículas, por sua vez, se limitam a um tamanho entre cerca de um décimo de milímetro a vários milímetros de raio, não excedendo tais dimensões. No mais, quanto mais forte a atração gravitacional exercida sobre elas menores são, manifestando-se de uma faixa de cerca de metade das daqui até seis vezes mais.

“Há uma gama bem pequena de tamanhos estáveis que essas gotas de chuva de diferentes composições podem ter; todos elas estão fundamentalmente limitadas a terem aproximadamente o mesmo aspecto máximo”, destaca Loftus. O comparativo abaixo ilustra o cenário – contendo Terra, Marte, Júpiter, Saturno e Titã, a força gravitacional (fraca, média e forte) e outros itens, como um grão de cuscuz, um comprimido e uma moeda. Confira.

Comparativo de gotas de chuva em outros mundos.Comparativo de gotas de chuva em outros mundos.Fonte:  Reprodução 

“E o céu claro de estrelas”

Princípios matemáticos e científicos é que nortearam as estimativas de Kaitlyn e seu colega, Robin Wordsworth, que desejavam determinar os intervalos de tamanhos possíveis para gotas que caem de uma nuvem para o chão. Enquanto as que são muito grandes se dividem em menores, explicam, as pequenas evaporam antes de chegarem ao solo.

Por exemplo, no caso de planetas rochosos, os primeiros analisados, temperatura, pressão do ar, umidade relativa, distância percorrida pelas gotículas e a força da atração gravitacional revelaram que aquelas com cerca de um décimo de milímetro desaparecem no percurso; já as outras se separam e dão origem a novas – e o movimento pelo “ar” dos exemplares em outros gigantes é bem parecido com o visto nos demais.

Quanto à aparência, bem, não se sabe se as “parrudas” mantêm a estrutura que conhecemos, ainda que Loftus sugira que a tensão de suas superfícies esteja diretamente ligada às suas densidades.

À direita, Kaitlyn Loftus, estudante do Departamento de Ciências da Terra e Planetárias da Universidade de Harvard (EUA).À direita, Kaitlyn Loftus, estudante do Departamento de Ciências da Terra e Planetárias da Universidade de Harvard (EUA).Fonte:  Reprodução 

Tristan Guillot, cientista do Observatório de Nice (França), salienta que a novidade da estudante tem o potencial de otimizar novas pesquisas. “Agora, com instrumentos como [o Telescópio Espacial James Webb], que esperançosamente será lançado em breve, teremos a capacidade de detectar espectros realmente finos de atmosferas exoplanetárias, incluindo aqueles que são bem mais frios do que os que normalmente somos capazes de caracterizar, em que nuvens e chuvas ocorrerão.”

“Portanto essas descobertas, à medida que surgem, serão muito úteis e importantes para interpretarmos dados coletados”, finaliza o cientista, que não participou do estudo de Kaitlyn. Wordsworth complementa: “A longo prazo, elas também podem nos ajudar a obter uma compreensão mais profunda do clima da própria Terra.”

Astrônomos descobrem cometa coberto com ‘pó de talco’

08/04/2021 às 06:302 min de leitura

Imagem de: Astrônomos descobrem cometa coberto com 'pó de talco'

Um grupo de astrônomos da Universidade Kyoto Sangyo, no Japão, fez uma descoberta curiosa ao observar um cometa que se encontra no estágio final de sua vida: ele é coberto por uma substância semelhante ao pó de talco. A novidade foi revelada em um estudo publicado na revista Icarus, em março.

Avistado pela primeira vez em janeiro de 2016, o cometa P / 2016 BA14 (Panstarrs) logo despertou a curiosidade dos cientistas, devido à sua atividade diferente. O comportamento estranho confundiu os observadores, que chegaram a pensar se tratar de um asteroide.

Posteriormente, descobriu-se que era realmente um cometa, mas em estado enfraquecido, depois de algumas aproximações do Sol. Neste processo, que normalmente resulta na formação de caudas impressionantes, o corpo celeste foi aquecido, perdendo gás e poeira.

Passagem do cometa perto da Terra, em 2016.Passagem do cometa perto da Terra, em 2016.Fonte:  G1/Reprodução 

E foi durante essas jornadas que o objeto se desgastou, chegando ao estado atual. “Acredita-se que depois de muitas viagens pelo Sistema Solar interno, este cometa queimou quase todo o seu gelo e agora está se aproximando do fim de sua vida cometária”, sugeriu a equipe responsável pelo estudo.

De onde vem o “pó de talco”?

Utilizando o telescópio Subaru do Observatório Astronômico Nacional do Japão (NAOJ), apontado para o cometa durante 30 horas, os astrônomos conseguiram observá-lo mais de perto quando ele passou a 3,6 milhões de km de distância da Terra, o equivalente a nove vezes a distância entre a Lua e o nosso planeta, no dia 22 de março de 2016.

A observação do curioso astro celeste feita há cinco anos, utilizando radiação infravermelha térmica, mesma tecnologia encontrada nos termômetros sem contato que se tornaram bastante comuns no nosso dia a dia, permitiu não só medir a sua temperatura, como também estudar a composição da superfície dele, mostrando alguns detalhes interessantes.

A tecnologia utilizada para observar o corpo celeste è semelhante à do termômetro sem contato.A tecnologia utilizada para observar o corpo celeste è semelhante à do termômetro sem contato.Fonte: Observatório Astronômico Nacional do Japão/Divulgação 

Os astrônomos descobriram que o P / 2016 BA14 (Panstarrs) tem 800 metros de diâmetro e que a sua superfície é coberta por moléculas orgânicas e enormes grãos de filossilicato. Na Terra, tal substância é encontrada no popular pó de talco, utilizado em diversas ocasiões.

De acordo com a pesquisa, trata-se da primeira vez que minerais de silicato hidratado, como o talco, são achados em um cometa. Ao comparar as substâncias encontradas nele com medições feitas em laboratório, os cientistas concluíram que os grãos no corpo celeste foram aquecidos a mais de 300 ºC no passado, sugerindo a sua presença em uma órbita mais próxima do Sol — atualmente, a temperatura na superfície dele não passa de “apenas” 130 ºC.

Futura visita

A surpreendente descoberta feito pelos astrônomos japoneses levantou uma outra questão: o pó de talco na superfície do cometa esteve sempre por lá, fazendo parte da formação natural do objeto, ou surgiu depois de ele ter se aproximado incontáveis vezes do Sol?

Para o astrônomo Takafumi Ootsubo, a resposta pode fornecer uma pista preciosa para estudar o desenvolvimento destes objetos. “Acreditamos que outras observações dos núcleos do cometa nos permitirão aprender mais sobre esta evolução”, comentou o autor principal do estudo.

A missão Comet Interceptor pode ir até ele, em breve.A missão Comet Interceptor pode ir até ele, em breve.Fonte:  ESA/Divulgação 

Mesmo estando em seu estágio final de vida, como apontam as características descritas na pesquisa, o cometa P / 2016 BA14 (Panstarrs) tornou-se um potencial candidato a receber uma visita da missão Comet Interceptor em breve. Ela é organizada pela Agência Espacial Europeia (ESA), em parceria com a Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial (JAXA).

Composta por três espaconaves, a missão pode visitar um cometa em aproximação à Terra e realizar observações simultâneas de vários pontos ao redor dele, gerando uma imagem 3D do objeto.

Asteroide do tamanho de uma van escolar ‘tira casquinha’ na Terra

12/04/2021 às 14:081 min de leitura

Imagem de: Asteroide do tamanho de uma van escolar 'tira casquinha' na Terra

Um pequeno asteroide, do tamanho de uma van escolar, passou “próximo” à Terra na manhã desta segunda-feira (12). Batizado de 2021 GW4, o corpo rochoso tem cerca de 4 metros de diâmetro, o que o torna inofensivo, pois, ainda que estivesse em rota de colisão com o nosso planeta, certamente não sobreviveria à entrada na atmosfera terrestre.

No seu movimento de aproximação máxima, que ocorreu por volta das 10h (horário de Brasília), o objeto esteve a cerca de 25,2 mil quilômetros da Terra, uma distância relativamente pequena quando se leva em conta que a proximidade da Terra com o seu satélite mais próximo, a Lua, é de 384,4 mi quilômetros.

A visita desta manhã foi o encontro mais próximo do asteroide com a Terra, pelo menos até o próximo século segundo a NASA que calculou previamente a órbita do objeto, com um ciclo de quase dois anos ao redor do Sol.

A primeira observação do 2021 GW4 foi feita na semana passada (8), por cientistas do Mount Lemmon Survey, que é parte do Catalina Sky Survey (CSS), programa de monitoramento da NASA que já identificou, somente neste ano, mais de 500 asteroides, segundo o Centro de Estudos de Objetos Próximos da Terra (NEO, na sigla em inglês), O NEO já identificou 25,5 mil asteroides próximos à Terra, a maioria deles sem qualquer risco.

Vem frio intenso para os próximos dias em Santa Catarina

Frio intenso deve ser registrado em Santa Catarina a partir desta semana. A previsão indica três quedas de temperaturas nos próximos 15 dias.  A primeira acontecerá na segunda-feira (12), quando os termômetros poderão registrar mínima entre 6°C e 9°C nas áreas mais elevadas.

Já próximo ao dia 19 de abril, às mínimas deverão ficar entre 3°C e 6°C no Sul do Paraná, Serra e Planalto de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Há potencial para geadas, conforme a Epagri/Ciram. E a terceira queda está prevista para 22 de abril com mínima entre 3°C e 6°C. Das capitais, Curitiba sentirá mais as quedas da temperatura com máxima de apenas 17°C na terça-feira da semana que vem.