
12/11/20 às 15:32 Atualizado às 22:38AN-PR
A Sanepar divulga a tabela do rodízio de abastecimento em Curitiba e Região Metropolitana até 21 de novembro. A combinação da economia por parte da população e as captações emergenciais de água permite que a companhia mantenha o abastecimento. Na quarta-feira (11), a crise hídrica chegou ao seu pior cenário, com 26,7% de reservação, o nível mais baixo da história de medição das barragens que compõem o Sistema de Abastecimento Integrado da RMC.
Cálculos da Sanepar mostram que, sem essas medidas, o sistema entraria em colapso no dia 29 de novembro. Ou seja, a partir dessa data não haveria mais água disponível para o abastecimento público. A companhia agradece a colaboração da população e alerta para a necessidade de manutenção do uso racional da água.
Clique aqui para ver as tabelas do rodízio
Situação crítica
O volume de chuva de quarta-feira (11) não resolve a situação, mas pode dar um alívio ao sistema de armazenamento de água da região, que vinha definhando. Ontem, o volume associado das quatro barragens que servem a RMC atingiu seu menor nível histórico — apenas 26,77%.
Se — e quando — chegar a 25%, a Sanepar será obrigada a tomar medidas mais drásticas, com o rodízio no abastecimento, que hoje é de 36 horas com água e 36 horas com o fornecimento, subindo para 48 por 24.
Mas, se a água da chuva de ontem chegar aos reservatórios — Iraí, Pirquara I, Piraquara II e Passaúna — pode dar um alívio por mais um mês pelo menos. Segundo a Sanepar, a região precisa de no mínimo 100 mm de chuva por mês para garantir o abastecimento de água para a população.