Em ‘um dia’, 14 pessoas morrem pelas chuvas em Minas e 16 estão desaparecidas

 

As chuvas que atingem Minas Gerais já mataram 14 pessoas e deixaram 16 desaparecidas entre a sexta-feira (24) e o sábado (25). Os números foram apresentados pela Defesa Civil do Estado no início da tarde de hoje e deve sofrer atualizações nas próximas horas.

Segundo o órgão, milhares de pessoas precisaram abandonar seus lares às pressas, mesmo que preventivamente. Conforme o último balanço divulgado, 2.554 pessoas estão desalojadas, enquanto 791 desabrigadas (quando a residência foi destruída). O número de afetados pelos temporais é de 3.375.

A tendência é que o número de mortos aumente, pois, conforme explicou o coronel Rodrigo Rodrigues, pode haver algum óbito na lista de desaparecidos. “Os números no geral confirmam as previsões meteorológicas de que o sistema [causador das chuvas] iria atingir todo o Estado”, disse.

As cidades onde as mortes foram registradas são:

  • Belo Horizonte,
  • Betim,
  • Ibirité e
  • Manhuaçu.

A previsão é de mais chuvas ao longo do dia. A Defesa Civil de Belo Horizonte, por exemplo, emitiu um alerta indicando a possibilidade de pancadas com ventos de até 50 km/h. “As chuvas podem acontecer a qualquer hora do dia”, informa trecho da publicação.

Deslizamentos

A frequência das chuvas favorece os deslizamentos de terra, visto que a terra encontra-se muito molhada. Por conta disso, o Corpo de Bombeiros pede para as pessoas não voltar às áreas de risco.

“Nossa maior preocupação é com o risco geológico – deslizamentos e soterramentos -, pois os terrenos estão absolutamente encharcados. Pedimos que nos locais demarcados como área de risco as pessoas não retornem. É preciso esperar o risco cessar”, disse o coronel Edgard Estevo, comandante-geral do Corpo de Bombeiros.

A terra muito molhada dificulta também o trabalho dos militares e dos bombeiros. A corporação precisa, em alguns casos, interromper as buscas para avaliar o solo, devido à possibilidade de novos deslizamentos.

“Essas ocorrências trazem risco para a própria guarnição e pra população que está no entorno. Ontem tivemos uma na qual dois bombeiros militares foram soterrados. Eles foram retirados com vida, levados ao João XXIII e estão em suas casas”, destacou o coronel.

Durante o final de semana, o efetivo dos bombeiros contará com o auxílio dos que ficam na parte administrativa e diretoria, assim como o uso de todas as viaturas.

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